domingo, 29 de janeiro de 2012


Muita chuva, as vezes mais intensa, outras diminui, quisera saber descrever a  musica que percebo dos sons e tons dos gotejares, no telhado, nas calçadas, nas plantas. Estas, parece que saltitam, tremem, vibram na alegria do frescor que recebem. Apenas os animais encolhem-se como se  entristecidos ou, quem sabe, apenas conformados  na certeza de que tudo muda, todo dia. Vejo os acúmulos de água que se formaram nas calçadas e lembro da criança que fui e do prazer que sentia em pular nas poças , em brincar na chuva. Bom dia, meus amigos !


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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Trazendo do facebook,


do Pedro Tornaghi:

" Aprendi com as rosas a ser despetalada e ressurgir inteira.”

( Cecília Meirelles)




e atrevi-me a dizer :


A rosa que "ressurge" não é a mesma que despetalou-se, posso até aceitar a metáfora como um "surgir outra pessoa depois da desgraça", mas totalmente outra pessoa, embora de uma mesma raiz. O que percebe, como rosa é outra coisa, outro tempo, outra disposição. Recuso-me a desconsiderar o que vivi, embora com raiz de humana. Apego ? Pois ai está. Ainda não me convenci- e certamente dificilmente considerarei o despego de mim um avanço. E sou feliz em meu caminho. ( Certamente a felicidade envolve e contem, como Khrisna, todos os aspectos...até a tristeza profunda)